top of page

Opções Reais na Prática

 

A Avaliação de Opções Reais (AOR)  é usada por fracção significativa das empresas que compôem a Fortune 1000. Num survey de 2007, é reportado que 14.3% das empresas na amostra usam AOR. Também é reportado que 43.5% das empresas que não usam no momento do survey, consideravam seriamente adoptar AOR num futuro próximo.

 

Aqui, nós tentamos responder à seguinte questão: Porque é que a AOR não é já uma prática comum? A razão principal é que AOR é uma ferramente complexa e exigente, e então, para ser eficientemente útil requer esforço e recursos. Esta é a razão pela qual a Watson & Noble existe.

 

A AOR é uma ferramente poderosa para decisões estratégicas e para Avaliação de Negócios. Mas para ser devidamente aplicada e personalizada a cada problema e situação, a AOR exige a experiência que os membros da Watson & Noble desenvolveram por vários anos. Por essa razão, nós na Watson & Noble, oferecemos aos nossos clientes as melhores ferramentes para avaliação estratégica e de negócios, e fazemo-lo da forma mais intuitiva possível. Assim os nossos clientes podem aproveitar todas as vantagens desta ferramenta de avaliação avançada sem a desvantagem da sua complexidade. Nós criamos valor ao aplicar as técnicas complexas de AOR deixando o nosso cliente desfrutar da sua poderosa precisão de forma intuitiva.

 

Outra razão pela qual os gestores não usam AOR é o mito que a AOR promove o risco. Isto não é verdade por uma simples razão: a AOR, se devidamente aplicado, é uma ferramente de decisão muito mais fiável que qualquer outra como o Valor Actualizado Líquido (VAL), ou outros métodos mais simples como o Payback. Isto é explorado em Como é que funciona? e em Exemplos Simples.

 

A AOR não promove a tomada de risco; ao contrário, ela promove melhores decisões. Em alguns casos, a decisão óptima sugerida por AOR é de investir mesmo com VAL negativo. Nesse sentido, a AOR promove investimento, mas não necessariamente maior risco. Na prática, os gestores já investem em negócios sem um VAL positivo. Os gestores fazem-no porque a sua intuição lhes mostra que há componentes estratégicas que o VAL não consegue captar. Este é particularmente o caso na indústria farmacêutica e na indústria petrolífera. Mas é também o caso para investimento no estrangeiro.

 

Também há casos em que a AOR não promove mais investimento do que o VAL. No Exemplo Simples de Investimento nós demonstramos como poderá ser melhor não investir este ano, mas sim esperar por nova informação e talvez investir no próximo ano. No caso de investimento no estrangeiro nós também demonstramos como um VAL positivo não quer necessariamente dizer que a empresa deve investir na capacidade máxima. Poderá ser melhor fazer um investimento de menor dimensão, testar o mercado, e então aumentar a capacidade se a procura for elevada. A conclusão é então que AOR não promove a tomada de risco. Pelo contrário, AOR promove decisões diferentes – e melhores. Algumas vezes promove o investimento; outras vezes não o faz. Na Watson & Noble, nós personalizamos os modelos para responder aos problemas dos nossos clientes e ajudá-los a tomar decisões mais informadas.

 

Existe uma última razão pela qual a AOR não é comum na prática: os gestores geralmente acreditam que métodos como o VAL já provaram os seus méritos. O VAL é um método muito poderoso e intuitivo. No entanto, tem naturalmente falhas. A AOR extende o VAL para ultrapassar os seus problemas, trazendo a intuição dos gestores para um modelo unificado de decisão que promove melhores decisões e Avaliação de Negócios.

 

 

Bibliografia

Copeland, Tom and Peter Tufano 2004 "A Real-World Way to Manage Real Options" Harvard Business Review

Block, Stanley 2007 Are "Real Options” Actually Used in the Real World?" The Engineering Economist

© 2017 WATSON & NOBLE

  • LinkedIn Basic Black
bottom of page